Flôr No Caixote

Flôr No Caixote

MIMO E PRIMAVERAS

MIMO  E PRIMAVERAS

domingo, 6 de novembro de 2011

Decoração para o jardim

Segundo a sabedoria popular, florestas não são apenas árvores. Partindo desta premissa, podemos dizer que jardins não são apenas flores e plantas ornamentais. E não são mesmo; embora o conceito de jardim nos faça imaginar o verde das folhas, a cor e odor das flores e o sabor de alguns frutos, não podemos pensar em um espaço verde sem acessórios que podem tanto ter valor utilitário quanto estético. A disposição destes objetos decorativos no jardim precisa levar em consideração tanto o espaço físico quanto o gosto do dono.
Exemplo de gazebo
Estruturas como gazebos e pergolados, por exemplo, são pontos de contemplação e encontro que podem ser uma extensão com iluminação solar e arejada da sala de estar. Móveis de jardim podem compor um ambiente agradável para o ócio ou o trabalho (por que não?); desde os rústicos aos feitos com materiais tecnológicos porém leves e com design mais ou menos arrojado, há uma gama imensa de opções. Vasos, cachepôs e floreiras podem compor um traçado arquitetônico em harmonia com a ideia do jardim. Madeira, gesso, pedras diversas, vidro: os limites são sua imaginação e, claro, seu bolso.
Deque e redário
E o que dizer de redários e deques com espreguiçadeiras? No primeiro caso, basta uma boa área sombreada, árvores, toras ou estruturas pensadas para esse fim e boas redes de algodão e eis um oásis para uma sesta vespertina após aquele almoço dominical. Embora muitos pensem em deques como extensão de uma piscina, nada impede que se projete um em um local estratégico do jardim ou quintal, com sombra vinda de árvores ou toldos. Próximo a esses recantos de preguiça, pode-se pensar em uma fonte. Se antes esse acessório era um sonho inacessível, hoje é possível montar uma fonte usando materiais como cerâmicas,bambu, concreto ou pedras, pequenas bombas e um espaço que permita uma contemplação calma.
Muitos acham os chamados “anões de jardim” bregas e de mau gosto, o que não impede seu uso, mesmo que discreto, em diversas composições. Há desde os tradicionais “anões da Branca de Neve” a garças, cópias em gesso de estátuas famosas e a nova febre entre os modernos, os bonecos de jardim feitos de lata. Se alguém questionar o uso destes enfeites, lembre-se: o jardim é seu. Aproveite-o e deixe-o com sua cara.

Jardim Botânico – pequena história

O ser humano descobriu cedo o valor biológico e comercial da flora. Desde os primitivos unguentos com folhas e sementes ao agronegócio, a humanidade sempre quis “domesticar” as plantas que consideravam relevantes seja pela estética, seja pelo valor medicinal ou comercial. O conceito de jardim botânico é mais antigo do que sua “criação” formal. Grosso modo, um jardim botânico é uma área destinada ao plantio de vegetação, geralmente incrustada na cidade, para estudo, manutenção, conservação e visitação pública (gratuita ou paga). Tanto espécies endêmicas quanto exóticas podem ser cultivadas em seu interior, desde que observados os cuidados com cada cultivar. Todas as espécies existentes em um jardim botânico são obrigatoriamente catalogadas e identificadas.
Jardim Botânico de Kew, Inglaterra
Os primeiros relatos deste tipo de coleção botânica datam do Antigo Egito, mas muitos creditam a concepção dos jardins botânicos aos chineses, que viam o agrupamento da flora com olhos práticos, alimentares e medicinais. O mesmo conceito foi implantado na Europa após a Idade Média. Não por acaso (a Idade Média é tristemente conhecida pelo seu obscurantismo), os primeiros jardins botânicos eram na verdade herbários destinados à busca de panaceias medicinais – daí o nome hortus medicus – e desenvolvidos por universidades e escolas de medicina. O primeiro Jardim Botânico formal foi criado no século XIV em Pisa, Itália, cidade que também teve o primeiro curso de Botânica. Também na Itália, concomitantemente, nascia o Jardim Botânico de Pádua, o primeiro jardim universitário.
Jardim Botânico de Lineu, Uppsala, Suécia
A partir do pioneirismo de Pádua, muitos docentes transportaram a ideia do hortus academicus à guisa de pesquisa de novas drogas medicinais, mas a expansão para o estudo mais abrangente da Botânica como um todo foi uma consequencia natural da curiosidade acadêmica. Os Jardins Botânicos que foram criados a partir daí foram se multiplicando: Heidelberg e Göttingen na Alemanha, Uppsala na Suécia (lembrem-se que o pai da classificação binominal das espécies é sueco – Carlos Lineu), Ajuda e Coimbra em Portugal,Copenhagen na Dinamarca, Montpellier e Paris na França e Londres na Inglaterra, só para exemplificar.
Jardim Botânico D'Ajuda, Portugal
O estudo dos biomas e das plantas existentes neles suscitaram uma ampliação do escopo original do conceito do jardim botânico. Há, claro, a preocupação em descobrir novos possíveis princípios ativos para a medicina e indústria química em geral, mas antes é preciso pensar em como preservar o que existe para que a flora possa nos ofertar tudo o que ela tem de útil. É possível ainda fazer visitas guiadas aos espaços criados nos diversos jardins botânicos espalhados pelo mundo. No Brasil, alguns exemplos são os Jardins Botânicos do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Caxias e Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR).

Para me redimir...borboletas.

     Eu queria matá-las. Eram duas que ainda ousaram me aparecer ali no jardim, bem em baixo da minha palmeira pelada! Duas noites antes, uma porção delas, no escondido do escuro e enquanto dormíamos, comeram quase todas as folhas da nossa palmeira. No dia seguinte, o susto! Uma folha caiu e estava cheia delas.
   E as matamos a pisadas. Eu e os meninos. E eu, que gostava de ser e parecer boa, não fiz nada para impedir a matança... até ajudei, porque elas quase mataram nossa palmeira!



   No dia seguinte, estas duas apareceram.
   Será que não tinham fim? Era um ataque, destes como o dos gafanhotos, que quando acontece, não deixam nada por onde passam?

   Mas, desta vez não tive coragem.
   Eram só duas. Não pareciam, como as anteriores, uma ameaça. Isto porque, o número delas é muito importante para definirmos se estamos diante de uma invasão ameaçadora, ou apenas uma visita .
   Por mais que eu tente respeitar a vida, tudo para mim, tem um limite,confesso. Animais para fora de casa e os que não me ameaçam, viverão eternamente, se depender de mim.

   Ora, é como receber alguém para um lanche que você nem convidou. Uma ou duas pessoas, você ainda dá um jeito , mas dezenas! E, daquele tipo que vem sem avisar
e comem tudo o que você tem? No caso, eram quase todas as folhas da palmeirinha do jardim!




   Então, ao olhar para as duas, decidi poupá-las. E não só isto, alimentá-las também. Fiz uma caixa com uma tela, chamei os 3 meninos, colocamos alimento...exatamente os pedaços de folhas da pobre palmeirinha. Alí estava então um Lagartil, ou Borboletário!

   Como se não bastasse, a idéia me animou e levei os meninos a uma caça à lagarta, no Parque Morumbi.
   Eles brincaram bastante e eu, consegui uma outra linda lagarta e um casulo.

   Foi uma aventura e também um modo de me redimir do  meu pecado (?). Foi bom para os meninos aprenderem como os casulos se formam e que devemos ter paciência com a natureza, pois quando a borboleta estava saindo do casulo, o meu menor queria ajudar...aprendeu que não era possível. A borboleta era linda e inofensiva. Eu também aprendi...que algumas bondades da gente, das borboletas e das lagartas, dependem muito das circunstâncias.

O papel e a orquídea


Kelly Baêta – Especial para O JORNAL
A princípio, o título da exposição: “Jardim do Ébano III – o papel do artista e a beleza das orquídeas” nos convidam a mergulhar num questionamento profundo a respeito de qual é o verdadeiro papel do artista. Papel esse, que Achiles Escobar vem esculpindo de forma heróica, provando não ser à toa que o guerreiro das artes carrega o nome de um dos mais corajosos heróis gregos. Ele, junto com a orquidófila Sterpaula Coutinho se uniu para mostrar, através da exposição de orquídeas e esculturas em papel marche, o amor pela arte, pela educação e pela natureza. A mostra será aberta Museu do Memorial à República, na Praia da Avenida
Quase três décadas dedicadas às artes visuais, inúmeras exposições individuais e coletivas, além de iniciativas e desenvolvimento de projetos culturais dentro da arte-educação ilustram o currículo do artista multilinguagem Achiles Escobar, único a manter um ateliê aberto à comunidade no Jaraguá. A empresária Sterpaula Coutinho é formada em Pedagogia, mas sua paixão pelas variadas formas, cores e tamanhos das orquídeas lhe transformaram numa colecionadora da planta. A orquidófila, além de colecionar as centenas de espécies de orquídeas na sua fazenda, em Jequiá da Praia, litoral sul de Alagoas; tem como reconhecimento do seu trabalho, prêmios em exposições internacionais e bons negócios com perfumistas brasileiros e investidores japoneses.
A união de Achiles e Sterpaula já renderam duas exposições, sendo o Jardim do Ébano III, a terceira empreitada da dupla. Nesta mostra, que permanece até o dia 20 deste mês, eles expõem esculturas utilizando a técnica da papietagem e do papel marchê. Entre os personagens das esculturas estão boi de carnaval, arlequins, colombinas, máscaras, castiçais, caixinhas porta jóias e anjos; as orquídeas entram para compor o Jardim do Ébano, junto com a escultura mais importante da mostra, segundo o artista. “A dançarina é a peça fundamental dessa exposição. Ela é a protetora da alegria”, diz Escobar.
ARTE EDUCAÇÃO – Numa era caracterizada por avanços tecnológicos, principalmente na área de comunicação e informatização, Achiles procura desenvolver em seu trabalho, aspectos que integrem a arte, a educação e o meio ambiente, numa proposta interdisciplinar vinculada à linha de pesquisa desde a cultura popular nordestina até as artes na sociedade contemporânea.
“A arte nos permite por intermédio de projetos elaborados cuidadosamente, trabalhar diversas áreas do saber, facilitando a compreensão e o desenvolvimento do indivíduo”, explica Achiles.
As técnicas do papel marche e da papietagem possibilitam o artista transformar o lixo urbano – neste caso o papel -, em objetos de arte com funções utilitárias, afinal suas esculturas contam um pouco da história da cultura popular de Alagoas.
“A escolha do tema da exposição tem o objetivo de chamar atenção para a importância de preservar não somente as riquezas tradicionais, culturais, memória, olhares, saberes e fazeres da cultura popular alagoana, mas também a natureza. Chamar atenção para um planejamento do futuro para as próximas gerações”, explica Sterpaula Coutinho.
TRAJETÓRIAS – Difícil conversar com alguém da cena alagoana que não conheça e reconheça o talento do paranaense de 42 anos, nascido no interior de Cambara. Único artista a manter um ateliê aberto em Jaraguá, Achiles Escobar tornou-se referencia no bairro histórico.
O Tendão do Achiles, como e chamado o ateliê – que fica em sua residência -, já formou cerca de 300 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, nas mais diversas linguagens das artes: pintores, escultores, grafiteiros, designers, percussionistas e agentes culturais.
Dentre os projetos que integram o seu currículo estão em destaque: a formação da primeira manifestação popular de rua do bairro do Jaraguá, o bloco carnavalesco Jaraguá é o Bicho, a revitalização do carnaval de Marechal Deodoro com a decoração, a construção dos adereços, de bonecos gigantes e oficinas de boi de carnaval, entre outros.
Sterpaula Coutinho é natural de Recife – Pernambuco, mas mora em Alagoas há mais de 20 anos, desde o seu casamento. A orquidófila coleciona espécies das plantas que vieram da Ásia, Flórida, China, Foz do Iguaçu, São Paulo, Rio de Janeiro e das matas que cercam sua propriedade. Engajada em causas sócio-ambientais, ela planeja promover o reflorestamento da mata ciliar com orquídeas, aproveitando a luz natural, o vento e a umidade.
Jardins suspensos da Babilônia




Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhumsítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, naMesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços superpostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera. Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos.


Templo de Ártemis em Éfeso:






O templo de Artemis em Éfeso, construído para adeusagrega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atualTurquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretenseQuersifrão e por seu filhoMetagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Eróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo omundo.




Mausoléu de Halicarnasso;


mausoléu deHalicarnassofoi o suntuoso túmulo que arainhaArtemísia II deCária mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, o reiMausolo, em 353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregos —Sátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — BriáxisEscopas,Leocarés e Timóteo.
Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de Mausolo.




Colosso de Rodes



O Colosso de Rodes era uma gigantescaestátua do deusgrego Hélioscolocada na entrada marítima da ilhagrega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C.pelo escultorCarés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um  em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía.





Farol de Alexandria:





O Farol de Alexandria foi construído a mando dePtolomeuno ano 280 a.C. peloarquiteto eengenheirogrego Sóstrato de Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilhade Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de AlexandriaEgito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância, daí a grande fama e imponência daquele farol. À excepção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por umterremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite.

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