Flôr No Caixote

Flôr No Caixote

MIMO E PRIMAVERAS

MIMO  E PRIMAVERAS

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Como surgiu a tradição dos buquês

Na Idade Média era comum a noiva fazer o trajeto a pé para a igreja e no caminho recebia flores ou ervas e temperos para trazer felicidade e boa sorte. Ao fim do trajeto ela tinha já formado um buquê e cada um destes presentes tinha um significado referente. As ervas, de proteção (os alhos, por exemplo, eram usados para espantar os maus espíritos) e as flores, símbolos representando os sentimentos da noiva: a hera, símbolo de fidelidade; o lírio, símbolo da pureza; as rosas vermelhas, símbolo do amor; as violetas, símbolo da modéstia; não-te-esqueças-de-mim, símbolo do amor verdadeiro; flores de laranja, fertilidade e alegria ao casal. Todos os votos, ao final da cerimônia, eram concedidos pela noiva a quem conseguisse pegar o buquê lançado às cegas por ela, surgindo o costume de a noiva lançar o buquê.Os primeiros buquês, porém, não eram de flores, e sim de ramos de ervas e alho, para trazer bons fluidos e a certeza da união duradoura. Essa tradição teve início na Grécia Antiga. Já em Roma, um buquê de ervas significava fidelidade e fertilidade. Ao longo do tempo, diferentes sociedades acrescentaram toques diversos ao buquê de noiva. Na Polônia, por exemplo, salpicava-se açúcar sobre o arranjo, para que o temperamento da noiva se mantivesse sempre doce.Na história mais recente, as ervas deram lugar às flores.No início, apenas uma. Depois vieram os maços, nos mais diversos tamanhos, muitas vezes acompanhados de um terço, de acordo com o gosto ou a crença de quem os carregava.Hoje, os buquês têm formatos, estilos, cores e combinações de flores variados. Para cada noiva, um tipo de buquê, tirado do imaginário, de revistas e até de fotos de família. O que vale é realizar a sua vontade sem deixar o bom gosto de lado, fazendo um buquê em formato de cascata, composto de flores grandes e especiais, ou um belo arranjo de uma única flor.
Fonte: Casar, do planejamento à celebração em grande estilo. Autora Vera Simão

terça-feira, 5 de julho de 2011

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Primavera » orquidea rosa

orquidea rosa

Flores e mais flores

Para receber as amigas em um happy hour caseiro, a dona desta casa apostou em seu arsenal de louças. A charmosa mesa foi montada com peças coloridas e misturadas, dispostas em diferentes níveis. O local dos petiscos foi enfeitado com arranjos florais, compostos principalmente por variedades de rosas.

Foto Ricardo Corrêa
 

Inspirado no Jardim Suspenso da Babilônia.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Os Jardins suspensos da Babilônia


   Foram construídos por Nabucodonossor, segundo historiadores do passado, para sua esposa e rainha, que ele tinha trazido da Média, e tinha "paixão pelos arredores montanhosos" de usa terra natal. A rainha, achando a cidade da Babilônia muito plana e depressiva, foi a inspiração para o rei criar o jardim cheio de terraços, para recriar o terreno verde e montanhoso de sua terra natal.
   A construção dos jardins em terraços, fazia com que estes se parecessem com pequenas elevações, ou montanhas, com as árvores ao topo, sendo vistas de uma distância considerável por sobre as muralhas do palácio de Nabucodonossor. Sem dúvida, este fato fez perpetuar o sentido de ilusão e maravilha se perpetuasse e o termo jardins suspensos também, ao invés de sobrepostos. Os jardins botânicos com flores fragrantes e esculturas surgiam dentre picinas e fontes. Árvores frutíferas acentuavam as áreas retangulares cultivadas, sob a sombra das árvores. Água descia em cascata do lago reservatório por sobre a vegetação localizada em baixo.

LOCALIZAÇÃO
Os Jardins Suspensos estavam localizados no banco leste do Eufrates, num antigo bairro da cidade, entre as margens do rio e os palácios reais.

CONSTRUÇÃO
Os jardins suspensos foram construídos sobre uma fundação de poços em forma de arcos, e se erguiam até 75 pés. Eles eram revestidos de betume para ficarem à prova d´água, e feitos de tijolos cozidos e chumbo para manter os poços secos. A estrutura de terraços era coberta por rejeitos suficientes para suportarem grandes árvores e máquinas de irrigação. Restos de poços foram descobertos, o que sugere que a técnica de roldanas e baldes ou Doria deve Ter sido usada ali para levar a água até os pontos mais altos do terraço. Os Jardins eram, de fato, um grande jardim artificial, consistindo de um terraço de tijolos de cerca de 120 metros quadrados x 23 metros quadrados acima do solo. Pedras são muito raras na Babilônia, portanto como em todas as construções, eles eram feitos de tijolos. Os tijolos eram ocos, com interior de areia, de forma que as árvores maiores e outras plantas pudessem ser plantadas. Degraus permitiam a passagem de um terraço para o outro.

DRENAGEM
A construção dos jardins apresentavam também o desafio de não deixar que a água arruinasse a fundação quando fosse liberada pelos canais. Uma vez que pedras são difíceis de serem encontradas na Mesopotâmia, foram usados tijolos na construção dos mesmos. Os tijolos eram de argila misturados com palha em pedaços e cozidos ao sol. A seguir, aos tijolos era adicionado betume, uma substância semelhante à argamassa. Estes tijolos facilmente se dissolviam na água, o que não era um problema, pois chuvas eram raras na região. Entretanto, os jardins estavam freqüentemente submetidos à irrigação, portanto a fundação deveria ser protegida. Os terraços possuíam um sistema de drenagem interna avançado, que assegurava que toda umidade fosse levada para reservatórios de esgoto de tijolo cozido. Estes constituíam de depósitos inclinados, sobrepostos, como teto em ogiva.

IRRIGAÇÃO
A fim de irrigar as flores e árvores do jardim, escravos trabalhavam em turnos a fim de manter funcionando o sistema de roldanas e baldes que levavam a água do rio Eufrates até as picinas que distribuíam as águas por canais. O sistema de irrigação dos Jardins era inédito, pois raramente chovia na cidade da Babilônia. Uma bomba de correia consiste de duas roldanas, one sobreposta sobre a outra, ligadas por uma correia. Baldes estão dependurados na correia. Quando se acionam as roldanas, os baldes mergulham na picina e se enchem de água. No patamar inferior está uma picina cheia de água. . A correia levanta os baldes até os níveis superiores, onde os baldes são derramados nas picinas superiores. A seguir, a correia então carrega os baldes vazios até em baixo, para serem novamente cheios de água. A picina no topo dos jardins podia então liberar água para os jardins, através de diques que seguiam por canais que atuavam como rios artificiais para aguar os jardins. As roldanas tinham uma manivela e eixo, e os escravos forneciam a força necessária para acioná-las. Os canais eram feitos de tijolos, para que a água não destruísse as fundações. Os canais eram revestidos de metais que não oxidavam, tais quais zinco e bronze. Não foi encontrado ferro no sistema, portanto não sabemos se o ferro era conhecido na Babilônia, a não ser pelo que eles haviam coletado deste mineral através da queda de meteoritos. A figura abaixo mosta o sistema de irrigação dos Jardins Suspensos.
   Muitos séculos se passaram e essa tendência volta a se espalhar por cidades mundo a fora na atualidade.
   Também chamado de Ecotelhado, este se caracteriza por ser um telhado vivo com plantas que podem ser desde as ornamentais até as de consumo alimentar.
Exemplos: